quarta-feira, 20 de junho de 2012

Atrasado mas a tempo

Quarta-feira, 20 de Junho de 2012


104 - Memórias atrasadas

Precisei ler de uma "ilustre" mas incógnita comentarista, a notícia que o Bando alcançou a marca de 13.000 visitas. Claro que tinha de ser colocada em relevo no post a noticia pelo nosso querido Presidente JTeix./45, mas sem dar o devido relevo. Este Presidente nunca mais vai de vela.
Isso fez-me recordar que andavam umas fotos perdidas e não publicadas. Como seria de obrigação.
Aqui vão, atrasadas, mas a tempo.

Em Maio, por atrasos de comunicação, andou o Bandalho-escritor sozinho, pelo Aljube (melhor dizendo, pela Cadeia) e Cordoaria até que a companhia chegasse. E a proposta foi descer a Restauração à procura da casa onde o Avó de um amigo vivendo no Brasil, teve o primeiro laboratório clínico, privado, da nossa Cidade.
Temas particulares, mas que o Bando ajudou a descobrir.
Mas ao passar o 18, o Presidente embirrou com os freios do dito. Como já lá vão mais de 2 meses, não lembro o que ele queria do bichinho.

Olhar da Restauração por sobre as Ruínas do antigo Convento de Monchique, trazem-nos sempre recordações da História e de Estórias. Presume-se que o Convento foi construído no local onde existiu um antigo cemitério Judeu. E daqui partiu Camilo Castelo Branco para a sua obra prima O Amor da Perdição, escrito na Cadeia. Onde eu tinha estado uma hora antes, na que foi a sua cela.

Depois foi a descida pela Rua de Cimo do Douro ao lado do Bairro Ignêz, o primeiro Bairro Social da Cidade, a caminho de Monchique.

Tudo aquilo está em ru�nas, mas a fachada ainda está em pé. Um escritório de uma empresa de segurança e presumo que ainda uns armazéns da Meneres, ainda por lá estão.

Chegados à Alfandega, algumas ruinas de Miragaia, contrastando com o Palácio dos Portocarrero - ainda há laços vivos desta família - mais conhecido como Palácio das Sereias, fazem doer a alma. A partir daqui, foi apanhar os transportes para a comezaina. E mai'nada.

Saltemos para Junho 13, dia de conflitos nacional-futebolísticos.

Arrancando da farmácia, descida por Sá da Bandeira e olhando os Tugas portuenses, ansiosos pelo jogo contra a Dinamarca. A hora aproximava-se, mas queríamos ver o jogo na sede.

A sede tinha-se prevenido com um ecrã quási gigante e estava cheia. Mas um Presidente que se preze (prezou), reservou lugar previligiado para o mini-Bando tomar umas loirinhas e dizer mal do treinador e do CR7. Vão trabalhar malandros...
Felizmente que o Dragão Varela acalmou a rapaziada para irmos sossegados saborear um Alemanha-Holanda na Churrasqueira.

Regresso à sempre e eterna Cordoaria para apanhar o 300 que nos leva até às Antas.
Quem foi ou foram os porcos que colocaram aqueles papeis junto ao Rapto de Ganimedes ?

Um passeio já habitual desde a Churrasqueira - não frango e bacalhau, mas frango e bife - até ao Poço das Patas, onde o luminoso nos lembra que o S. João é daqui a três dias.
E prontos, atrasado sim, mas a tempo.
Por falar nisso, sexta-feira não será dia de farturas nas Fontaínhas ?
É só para lembrar ao nosso Presidente.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

46 - À volta de uma melodia

Há coisas que acontessem de forma bem simples. É este o caso e tudo começou porque uma amiga me enviou um vídeo do Jorge Aragão (da Cruz), músico nascido no Rio de Janeiro em 1 de Março de 1949.
A partir daí resolvi fazer um inquérito junto dos meus amigos internautas. Mais de 100 conheço-os pessoalmente, mas só com dois partilhei uma conversa sobre o tema.
Até hoje, ninguém sabe a minha opinião, embora alguns amigos ma tivessem pedido. Calma, já lá iremos.
O tema foi a melodia Avé Maria, não a letra até porque não há voz, interpretada em ritmo de samba. Por isso mesmo, talvez controversa. Para além dos emails de resposta, que foram cerca de 20% dos meus amigos, (digamos, são a média que sempre imaginei de apreciadores dos meus trabalhos e até provàvelmente os reenviarão; gosto de números, portanto tenho alguns guardados). 
Mas o "bom da coisa" é que tanto os sim, a grande maioria, como os não, desenvolveram a razão em que formularam a sua opinião. Apenas recebi um não, sem qualquer comentário. 
Isto é muito interessante, porque a net acaba por ser um elo comum que une quem ainda gosta de escrever e partilhar ideias. Para além dos vários textos que me enviaram , recebi várias histórias. Destaco duas delas.
A do amigo ido de Portugal para o Brasil, há pouco tempo e na cidade do seu acolhimento, sensibilizado,  ouviu esta interpretação difundida em altifalantes. 
Outra, do amigo, que numa viagem aérea de várias horas, esqueceu-se de comprar algo para ler. O passatempo foi escrever os seus top preferidos: Música, livros, filmes, etc. Agora, deu-se ao cuidado de me enviar as músicas preferidas, brasileiras e mundiais.
A minha opinião, depois de ver e ouvir primeiro o vídeo e repetir a audição fechando os olhos e deixar-me levar pelo som. Gosto, sem dúvidas.
Foi assim, por causa de uma interpretação musical, controversa ou não, que comunicamos, opinamos. (não sei porque não deverá ser opiniamos. Não diziemos nem escrevmos opinão.Os amigos sabem ?) Esta é também a minha resposta a cada um dos emails que recebi e daqui mando o meu abraço de amizade para todos.
E uma nova interpretação, agora sem imagens. Para guardar.