segunda-feira, 27 de julho de 2015

56 - Há dias assim, nova edição

Acordei, se assim se poderá chamar ao primeiro abrir de olhos, com uma sensação esquisita, tipo ressaca sem ter bebido algo em abundância do quer que seja a não ser água.
Demorei tanto a acordar que nem o sentido de orientação funcionava. Dei comigo à janela a olhar as nuvens e o poste. Lentamente lembrei-me porque fui à janela. Ouvia cantar um pássaro, parecendo-me uma rola. Mas ou não era rola ou elas também mudaram a forma de cantar. Ou arrulhar como queiram. Mas havia outra coisa a combater na minha cabeça. Uns sons violentos de bateria a lembrar um Fli qualquer coisa dos Pink Floid.  Era o vizinho do lado, ou a filha, ambos músicos.

Lentamente recordei algo que aconteceu durante a noite. Lembrei-me que estava a ler o livro ofertado pelo meu amigo Simões Netto e adormeci com uma certa angústia.
O Apolinário, professor universitário aposentado, levava uma vida regrada e organizada ao minuto até que o meteram numa confusão. Para tentar resolver a confusão meteu-se noutra pois confundiram-no com o advogado de uma empresa que pelos vistos faliu.
Fugindo dos repórteres e dos sindicalistas, deitou a correr por uma escadas, caiu e foi ter ao hospital. Nova confusão desta vez médica, diagnosticando ao homem paralisia. Durante a noite o paralítico foi ajudando os outros doentes da enfermaria, substituindo o corpo clínico que não aparecia às chamadas. De manhã, a confusão aumentou pois a enfermeira achou que estando ele paralítico não podia estar fora da cama. E como o médico só viria à tarde, o Apolinário tinha de ser paralítico à força até lá.
Neste ponto, meio cansado, adormeci como habitualmente com a luz acesa e o livro solto algures, na cama ou no chão. Chegou-me um sonho não sei quando que mal reconstituído meteu também uma fuga, neste caso eu, por ter engolido um chip e andavam uns informáticos ou quem quer que eram atrás de mim. Cheguei a um computador e fartei-me de escrever mas desgraçadamente as mensagens não seguiam. Em contra-partida recebia imensas embrulhadas em papel. Deve ter sido neste ponto que os Pink Floid e a rola entraram na minha cabeça.

Ao abrir os jornais deparo com uma capa que me fez arrepiar. O nosso Presidente da República em grande plano mais a história do político que nunca foi.
O dia piorou, fiquei sem apetite - fico sempre quando me lembro das vaquinhas e do bolo-rei - e a minha angustia apertou. Comecei a lembrar-me do discurso dele há poucos dias e como tentou meter na cabeça dos portugueses o caos, a tragédia, a miséria, o horror se não votarmos como ele quer e nos partidos que quer. Felizmente faltam poucos meses para o vermos partir definitivamente para a Coelheira se o juiz dos ricos não resolver implicar com ele. Ainda vai a tempo, mas na realidade não acredito, porque gente fina é outra coisa.

O domingo tinha que ser mau. Aliás eu tenho raiva aos domingos, coisa que me vem há mais de 45 anos.
Lendo o camaradão Miguel Esteves Cardoso, fui-me abaixo de vez. O homem fez ontem 60 anos e parece ter ficado paranóico. Mas acho que já anda a acumular há uns meses.
Onde estão aqueles textos magníficos com que nos brindava ? Agora só escreve sobre coisas caras compradas na Internet. Desde perfumarias e artigos de limpeza a toalhas e panos do pó; canetas e artigos de papelaria: livros, assinaturas de revistas e por aí fora, tudo em camone. Como se fossemos simples mortais como ele.
Ontem fêz-me saltar a tampa ao escrever sobre sardinhas, na revista do Público. Sabemos que frequenta só restaurantes onde há o melhor peixe, o melhor grelhador e essas cenas de pobre. Lá para baixo do Portugal comum é muito normal. Mas as sardinhas, ó deus, eram as melhores do mundo, gordas e suculentas e uma dose de quatro com acompanhamento por 12 euros. Loas à casa e a converseta a seguir é que me deixou tenso. Que devemos comer menos sardinhas porque não as temos; que importamos muita sardinha e a referida ontem era da costa de Marrocos. Uma delícia.
É dos livros que a melhor sardinha é pescada a norte derivado às águas frias e onde o plâncton, o seu alimento, existe em muito maior quantidade. O Porto de Matosinhos representa mais de 25 % de desembarque de pescado em Portugal.
Este ano ainda não fui comer sardinhas a Matosinhos mas quase garanto que o custo de 3 euros por tola não se pratica. A não ser talvez em restaurantes gourmets. E outra coisa, a boa sardinha portuguesa é muito melhor em finais de Setembro e Outubro quando atinge a maturidade plena.
O MEC deve saber isto tudo. Mas anda-se a passar.

Tive de desanuviar e nada melhor do que abrir a aguardente que o Bateira me ofereceu há dias,
Parabéns pelo pomada, caro amigo. Um delícia imprópria para saborear em dias assim. Só não entendo como tem o chumbo da Cockburn's. Mistérios que não interessam nada para o caso.

Há que entreter o tempo de qualquer maneira e vai daí os bonecos da Joana depois do banho foram para o bronze. Como o tempo passa e no dia 2 ela aí está a perfazer os 4 aninhos.

Acabei a tarde a olhar para os quatro trevos da sorte que São Menezes me ofertou. O mosaico é em mármore de várias regiões de Portugal e de Carraca, se bem me lembro, irmão dos que forram o chão do Intercontinental.

Demorei a estender-me com estas tretas. Mas se não estender ninguém o faz por mim.
Já é segunda-feira, mesmo a tempo de sair na próxima edição.

terça-feira, 21 de abril de 2015

54 - Ter ou não Ter

Não gosto de palpites, que raramente os tenho e quando penso que os tenho saem errados. Desde muito novo me habituei, não sei porque razão, a jogar pelo seguro. Instintivamente ou não, as experiências da vida ensinadas com um reforço de que nem sei como fui capaz, há quase 50 anos, obrigaram-me a ser seguro de mim. Pelo menos, o mais certeiramente possível.
Digamos que projecto com mais ou menos segurança alguns factos possíveis de acontecer. Não quer dizer no entanto que nunca fui aventureiro. Pelo contrário. Mas entre o deve e o haver dessas aventuras fiquei a ganhar e as derrotas serviram para aprender.

Porque vem estas "lembranças"  ao caso de um jogo de futebol entre o gigante Bayern de Munique e o pequeno Futebol Clube do Porto ?
Ora, porque acredito, independentemente de ser ou não ser DRAGÃO,  nos homens que olham nos olhos em momentos decisivos. E de homem para homem somos todos iguais.
Claro que há o jogo rasteiro (no Dragão os jogadores do Bayern abusaram dos pontapés nos pés dos Portistas sem que o árbitro reparasse nessas "insignificâncias"), agora feito pelo senhor Guardiola sobre as infiltrações ao Jackson, (porque será que o dito senhor Guardiola despediu a equipa médica do clube ? talvez porque ela não se prestasse a meter infiltrações nos seus jogadores para além do sangue de cabra ? ).

Adiante que já me perdi. Quero com todo este rame-rame apenas deixar  a minha intuição que se houver competência técnica e psicológica e a ajuda humana entre si, os azuis e brancos no campo, o FêCêPê sairá de Munique com a eliminatória no bolso.
Contrariando a ideia de que o poder resolve tudo (UEFA, Árbitros, Dinheiro, Sobranceria) não devemos ser humildes mas valentes. De homem para homem. Assim nos ensinou D. Afonso Henriques.

E poderia - poderá - ser um exemplo para os morcões que acham a "safada" da senhora Merkel cheirosa e gostosa para a lamber à espera que caia do céu um lugar (chamemos-lhe Tacho como o do "falecido"  ministro das Finanças que foi parar ao FMI depois de deixar escrita a sua incompetência) a bem da sua bolsa em vez de projectar e lutar por um futuro honesto da rapaziada.
Como vai ser o exemplo dos Dragões das Antas do Porto. Tenho quase a certeza.
Até daqui a 4 horas




domingo, 29 de março de 2015

53 - Descontraindo após uma semana diabólica

No final de uma semana setressante, durante a qual tudo me foi proibido e dolorosamente sentido (ver poste anterior), presumi que o melhor seria recolher ao laboratório onde pratico a bela arte da gastronomia e largar à imaginação o que quer que isso seja.
A sorte bafeja os audazes, tenho dito, pronto. Aconteceu, não sei se por me julgarem um stressado em último grau se foi a tal sorte, que encontrei um pequeno naco de vitela no talho do meu vizinho. Por artes ou magia de um qualquer deus ou por qualquer outra razão, caiu-me à porta uma franganita criada por (também, balha-me deus balha) uma vizinha com quintal lá para os lados de Amarante.

Com tantos luxos comestíveis e ainda por cima em tempo de crise e, presumo eu, final de setresse, martelei a minha pobre cabeça sobre o que haveria de fazer a tais coisas.

Deu o que vou descrever e partilhar com os meus queridos amigos e as minha queridas amigas e todos e todas os e as visitantes que se deixem corromper por boa comidinha não de gourmeteria mas simples e saborosa.
Então cá vai para descontrair e deixar o setresse para trás e elevar a alma.

Cozi a franganita num litro de água à qual adicionei um pouco de sal, cebola, umas tantas cabeças de alhos, cenoura e um bom molho de salsa, mas de maneira a que não ficasse totalmente cozida. Isto é, a ficar um pouco durinha ainda. Lembrem-se que estou a falar de uma franganita criada no quintal

Retirei a franganita, coei o caldo, voltei a metê-lo ao lume e quando começou a ferver enfiei-lhe o naco da vitela, que deixei cozer por cerca de 30 minutos.

Enquanto isso descasquei batatas, que parti grossas no sentido do comprimento. Para uma boa assadura no forno, aprendi que devem ser bocados grossos. E é verdade. Depois de bem lavadas para largar o amido, sequei-as, temperei-as com sal e pimenta, misturei bem.

Então temos a franganita cozida, o naco de vitela idem, as batatas cortadas temperadas e o caldo.

Aconcheguei a franganita toda aberta numa travessa pirex de ir ao forno (tirei-lhe as asas que com os miúdos vão dar canja, olarilas, coisa boa para setressados quando estiverem a ver um jogo de futebol). Barrei-a com manteiga derretida e zás, forno com ela, a 200 graus.
Numa outra travessa de ir ao forno, meti o naco de vitela numa cama de cebola partida em bocados grossos e umas colheradas do caldo a cobrir só a cebola. Aconcheguei-a com as batatas e barrei tudo com a tal manteiga derretida. Borrifei com uns goles de vinho branco, acrescentei pimenta moída ao naco e forno com a travessa.

Convém dar um pouco de ar aos assados. Por isso ao fim de 30 minutos retiram-se as travessas do forno, voltam-se as carnes e as batatas e rega-se com o molho que vão deixando. Volta lá para dentro.
A arte de bem cozinhar não vai nos tempos mas nos paladares. Por isso vamos roubando aos produtos uns poucachinhos até estarem como gostamos.

Agora vamos para o arroz.
Lembram-se do caldo que sobrou ? Pois então voltou para o lume e juntei umas rodelas de chouriço e uns cubos de toucinho fumado. Há quem lhe chame Bacon, os gringos chamam-lhe presunto. Cada um lhe chame o que quiser e eu meti-lhe mais umas folhas de salsa do meu quintal. Quando começou a ferver enfiei-lhe o arroz que era do nosso, o famoso Carolino.
Quase no ponto, retirei do lume e passei-o para uma caçarola de barro e forno com ele, na parte de baixo do dito forno.

Agora contam os paladares de cada um. Para a franganita, para o naco de vitela e para o arroz.

Nos entretantos de todas as operações, há tempo para uma fazer uma salada (fiz de alface e tomate e uns cubitos de queijo) temperada com pouco sal, azeite e vinagre.

E ainda para fazer uns grelos salteados em azeite e alho com cheirinho de pimenta e cominhos.

 Vista dos produtos quando foram para a mesa. Acompanhei com tinto do Dão que estava em casa há  uns  tempos.
Os produtos finais no meu prato.
Deixo à vossa imaginação, amigos e amigas, o paladar destas coisitas.

Como todos sabeis, não dou ponto sem nó. E o nó foi uma café Delta, melhor dois cafezes e a excepcional aguardente do Monge Morto que me é ofertada pelo querido amigo Joaquim Peixoto, esse mesmo, um dos compadres de Penafiel.

Prontos queridíssimos e queridíssimas, aqui está como descontrair após uma semana setressante.

Para melhor parecer, utilizei uma certa linguagem algarvia (devo-a ao meu querido amigo e ex-camarada de armas Zé Manel Algarbeu que de vez em quando me envia uma fotos de girls camones fotografadas nas belas praias do sul de Portugal).



sexta-feira, 27 de março de 2015

O Zé Catió a Lixar-me e eu a não ver

Acordei com o José Ferreira, mais conhecido como Zé Catió, ao meu lado. Em princípio assustei-me mas aos poucos, mesmo estremunhado lembrei-me que afinal o tinha convidado para o meu acordar.
Os nossos amigos comuns sabem que o Zé tem tanto de bom rapaz como de uma grande panca.

Vai daí, começa-me a fotografar de qualquer jeito, com aquele aparelho muito esquisito  que já caiu em todos os ribeiros e lagos do País, incluindo o do Carregal.
Ele não foi servido do meu pequeno almoço às 3 da tarde, mas abriu-me o pacote das bolachas com a sua faca especial de 3 cm. Eu nem sequer tinha as cremalheiras para fazer esse serviço.
Saudades de uma loirinha, mas tive que me contentar com chá. Só eu sei o sacrifício que fiz para o tomar...
Já quase acordado fui-me arranjar para sair e não é que o sacana faz uma foto pornográfica com fralda e tudo ? Balha-nos Deus Balha. Tive de fechar a porta senão o Zé levava tudo à frente.
E dorido já eu estava...
Fiquei muito zangado mas lá fizemos as pazes mesmo à chuva.
E nada melhor para selar a nossa boa amizade que já vem de muitoooo longe, um almoço às 4 horas. Meia dieta. Bacalhau para o Zé, Prego para mim. O txim-txim foi com tinto da Terra do Súcio. Terra de Aleu da Cooperativa de Vila Real. Café e um cheirinho de Croft a dividir.

Para quem estiver interessado, tenho de sobra 16 Ducolax.


terça-feira, 3 de março de 2015

51- Deu-me uma de saudade

Estava a procurar uma foto e deu-me aquela coisinha quando abri Setembro 2009 e as Vindimas. Não sei se é por ser Inverno, se é por terem passado mais de 5 anos, se é por rever o Douro e os amigos.
Lembro-me que tinha uma ânsia enorme para fotografar tudo o que me rodeava em época de vindimas no Douro e o Zé Manel da Quinta da Senhora da Graça tinha feito o convite.
Afinal, era a minha primeira vez.  
Queria ir a São Leonardo de Galafura e o Zé Manel nunca mais despachava uns Guineenses que vinham às compras. Mas até deu para o Pires ficar enamorado.
Ainda por cima jogava a selecção Portuguesa de futebol um particular e de tasco em tasco na Régua, olhando o jogo e tomando umas loirinhas, não via a hora de satisfazer o meu desejo. O Zé só me pedia para ter calma. Como se fosse possível tê-la com tantas maravilhas por ali soltas.

 Finalmente, tarde da tarde, com medo de já não ter boa luz, chegamos ao alto de S. Leonardo,           matei os desejos e deixei-me ficar por ali extasiado a ver os "excessos da natureza" de Miguel  Torga.

Tudo começou no sábado. 
Para a rapaziada, todos ex-camaradas da Guiné era o passeio e o convite para as Vindimas. 
A minha saudosa Mitsu foi o transporte utilizado na companhia do 
Xico Allén, do Pires e do João Carvalho.

 A malta foi fazer alguma coisa, mas já não me lembro o quê. Uma certeza tenho, não havia nenhum tasco nas redondezas.

Um sol inclemente ao meio dia, com uma temperatura a rondar os 40 graus, não é impeditivo de fazer umas recordações do Rio e das terras do Douro.

 Grandezas do Douro que só vistas poderão ser sentidas.

Mesmo em andamento na Mitsu não é  impeditivo de registar o que os olhos vêm e o coração sente.

 Há sempre um lugar para colocar a máquina e fazer uma selfie.

 Os Montes do Douro à noite

Quis dizer-te o que via
Na bela noite de luar
Mas o telefone não atendia.
Fiquei triste e a pensar,
Se gostarias d'ao meu lado estar
E por entre a folhagem e as uvas
Sentir uma nostalgia e o belo luar

 Domingo, dia da Vindima. O amanhecer e a lua preparando para se esconder no Marão.

Neblina matinal


O João ainda com a cara de quem acabou de se levantar e o Pires já pronto para o trabalho

 Os frutos do meu trabalho. A partir daí foi só fazer recordações.

 Trabalho duro subir os montes carregado de uvas.

O João, meu parceiro de corte, folgando as costas. 

O David a armar que tinha trabalhado. 

O Pires foi o único sempre a dar-lhe.
O Cancela também estava na sorna, o balde é para disfarçar.
O João merece o descanso

 10 horas, hora do lanche. O Zé Manel, o Xico Allén e a esposa do Álvaro Basto tratando da vida.

 Os Cancelas na maior.

 O Zé Manel controla o descanso.

 Como é bela a vida no Douro em época de vindimas

 O saudoso senhor Álvaro Basto fez a minha recordação. 
 Lanche composto de sardinhas, batatas e azeite. Pão e Vinho, pois claro.

 Retoma-se o trabalho. Os podadores são uns minúsculos pontos perdidos na Vinha.

 As uvas tinham este aspecto


Pormenores da Quinta da Senhora da Graça
Um dos armazéns 
 Uma cozinha. Pensava eu que as terrinas por cima da chaminé faziam parte da decoração...
 Área de lazer
Mais uma recordação feita pelo saudoso Senhor Álvaro Basto.

A água foi a mais gelada que "tomei" na minha vida. Também se deve referir que os 40 graus  tiveram influência, penso eu de que...
Pronto. Passou a saudade. Agora que a deixei no "papel" estou a pensar se devo publicar.
Será que os meus amigos vão tolerá-la ? Seja o que Deus quiser.




domingo, 7 de dezembro de 2014

50 - O Quim deixou-nos

A vida é assim mesmo. Nascemos, vivemos e vámo-nos quando tem de ser.

O Quim Martins partiu hoje .

Já doente, o humanista chorava há bem pouco tempo porque os seus Bombeiros estavam a passar uma crise terrível .

Do Homem, do artista que várias vezes ouvi tocar, do camarada, vão ficar as saudades.


À família, especialmente ao irmão Armando, deixo-lhes a minha solidariedade.