Porto. Avenida Rodrigues de Freitas e as suas árvores. Soberbas no verão. Parecem tristes no Inverno. Mas é engano. Estão só a recuperar.
Uma montra de florista. Um gracinha
Porto. Avenida Rodrigues de Freitas e as suas árvores. Soberbas no verão. Parecem tristes no Inverno. Mas é engano. Estão só a recuperar.
Uma montra de florista. Um gracinha
Domingo tempestuoso, bom para ficar em casa e recordar a semana. Então há que recuar até ao Dia de S. Martinho e lembrar os belos momentos de confraternizão passados junto a amigos, na companhia de deliciosas castanhas e de um bom vinho. Para que a tradição nao se perca. Coisa de velhos
A parte da tarde começou no Café Progresso, onde pacientemente esperamos que algum ex-camarada dos nossos velhos tempos militares, das Caldas até à Guiné, apareça. Reunião habitual em todas as segundas terças-feiras de cada mês. As castanhas vieram camufladas da Tabanca de Matosinhos, local de encontro de outros ex-camaradas, mas aqui todas as quartas-feiras.
Por curiosidade apenas, aqui fica mostrada a obra-prima de um artista, complementada com uma aguardente velha de Vinho do Porto. Tudo obras de ex-camaradas. Para leiloar em breve.
E porque hoje é domingo sem futebol, vou beber uns púcaros não sem antes mandar esta cena para os amigos que estão todos chateados lá em casa sem ter nada que fazer.
Até breve. E não se esqueçam: S. Martinho é sempre que um homem - e mulher - quiserem
Depende da maneira como quizermos ver as coisas. Ou foi h� muito tempo, ou parece que foi ontem. 50 anos s�o 50 anos. Quando entrei pela primeira vez no meu primeiro emprego. Tinha ainda 13 anos mas nesses tempos j� era considerado "grande" um jovem da minha idade. Foi a 3 de Novembro de h� 50 anos. Respondi pessoalmente a um an�ncio do Jornal de Not�cias �s 10 horas da manh� e fui admitido, tendo de me apresentar �s 14. Bendita a hora. Entrei para uma empresa que tinha "pouco" mais de 50 empregados. Fui tudo ali dentro. Carrej�o, servente, arquivista, dactil�grafo,respons�vel por expedi��es de mercadorias, respons�vel por pessoal - j� haviam mais de 70 empregados - adjunto, confidente de patr�es e de pessoal, desenrascador... at� aos meus 22 anos e pouco. A� parei e "fui" para a tropa e para �frica. Durante 3 anos. Quando regressei, em Abril de 1970, esgrouviado, intempestivo, malcriado, (em termos civis, porque militarmente eram normais), semi-analfabeto, l� estava o meu lugar. Acabei de me formar como homem e profissional nessa Empresa, uma das maiores do Pa�s e n�o s� no seu sector ( industria gr�fica e chamava-se Artistas Reunidos) e que chegou a ter mais de 250 trabalhadores. Acabei por sair da empresa ao fim de 19 anos para tentar outros voos. Era j� o n� 12 em antiguidade. Infelizmente a Empresa j� n�o existe, nem os seus saudosos fundadores - mais que patr�es, qu�si pais para mim - nem os seus dois mais directos colaboradores administrativos - mais colegas e professores do que chef�es -. As saudades s�o muitas dos "velhos" que conheci menino e que j� se foram: O Afonso que me intruduziu nos segredos da industria e da pesca; O Stockler que me ensinava psicologia; O Xico Bernardo que encadernava os meus livros e com quem passava horas a falar de escritores e de alguma pol�tica; O Sr. Rui desenhador, senhor j� com uma certa idade, o seu eterno la�o bem posto no pesco�o e colarinho da camisa, dava-me conselhos para tirar as espinhas - uma punheta bem feita, aproveir o l�quido e esfregar na cara, era rem�dio santo. O Ant�nio Sousa e as suas demonstra��es de como se imprimia numa maquina manual sem as m�o ficarem l�. O sr Bernardino, com quem partilhei entregas de encomendas nos recoveiros ali na Rua da Madeira, transportadas aos ombros ou �s costas; E quantas vezes no regresso carregamos novamente �s costas, desde o madeireiro da Travessa dos Congregados at� ao cimo da Rua do Almada, caixotes destinados aos A�ores e Madeira carregados de postais ilustrados para os turistas comprarem de recorda��o (Ah os grandes editores, senhores N�bregas e Perestrellos) . Mas logo al�, nos Congregados ou na rua da Madeira, o Sr. Bernmardino me pagava um copo e uma sande ou uma posta de s�vel. Mas tantos outros j� se foram, gente boa e grandes artistas a quem muito fiquei a dever. Felizmente ainda h� muitos por c�. E quem passou por essa Empresa nunca mais esqueceu. Nem os velhos patr�es, nem as suas filhas felizmente ainda vivas, nem a camaradagem dos bons e maus tempos, porque ou houve e n�o foram pequenos. Mas ficou a amizade e a minha lembran�a de quando mecei a trabalhar. H� precisamente 50 anos.
Conv�vio anual. Quem trabalhou e viveu naquela empresa nunca mais esquece.
O Senhor Fernando Silva, com 80 e muitos anos, foi o �ltimo trabalhador a sair da empresa. Ao lado, o Germano, o Brecas, que foi meu s�cio e � grande amigo. Muito me ensinaram n�o s� da vida como sobre a industria. Muitas lutas passamos juntos.
Mais de 100 ex colegas estivemos no �ltimo conv�vio em Junho. Tantas saudades
É um Festival de Cartoon que se realiza na cidade do Porto - A Minha Cidade - desde 1999, com um tema específico em cada ano. Reune Cartoonistas de todo o Mundo com milhares de Cartoons em exposição permanente, no Museu Nacional de Artes Gráficas, ali ao Freixo, bem junto ao Rio Douro e no limite com a cidade de Gondomar.
Porto, Capital do Cartoon, foi proclamada em 23 de Junho de 2008 em 10 linguas e pela voz de figuras internacionais do humor em cartoon.
Um prazer para quem aprecia artes gráficas, o desenho e o humor num cartoon.
No mínimo, uma visita aos sites já nos deixa deslumbrados.
E o bichinho lá se vai sumindo...
A chuva quis estragar a festa, mas o pessoal enfiou-se logo no "abrigo".
Mas foi só para brincar com a gente aquele chuvinha de nada. E voltou tudo ao ataque...
...E o inimigo ficou neste estado...